Índice
- Introdução
- É Proibido Fumar
- Um Leão Está Solto nas Ruas
- Rosinha
- Bronto do Jacaré
- Jura me
- Helena dos Santos
- O Calhambeque
- Minha História de Amor
- Nasci para Chorar
- Final e Considerações Finais
- Perguntas Frequentes (FAQ)
Introdução
O disco gravado por Roberto Carlos em 1964 foi um marco na carreira do cantor. Neste álbum, Roberto abandonou o estilo Bossa Nova e adotou o Rock and Roll, estabelecendo-se como o "Elvis Presley brasileiro". A partir desse momento, o nome de Roberto Carlos se tornou nacionalmente conhecido.
O álbum, intitulado "É PROIBIDO FUMAR", foi fundamental para a consagração do cantor como ídolo da juventude. A Faixa Título, também chamada de "É proibido fumar", se tornou um grande sucesso e apresentou diversas interpretações ambíguas em sua letra, o que contribuiu para sua popularidade.
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É PROIBIDO FUMAR: Um Disco Antológico de Roberto Carlos |
O disco contou com a participação da banda de Angels, que posteriormente se chamaria Yang Sisters, e teve composições de Roberto e Erasmo Carlos. Além da Faixa Título, outras músicas de destaque foram "Um leão está solto nas ruas", "Rosinha" e "O Calhambeque".
Com o lançamento de "É PROIBIDO FUMAR", Roberto Carlos conquistou o público de norte a sul do país e se tornou um ídolo da juventude, abrindo caminho para sua liderança na Jovem Guarda e para a consolidação de sua carreira como um dos maiores cantores do Brasil.
É Proibido Fumar
É Proibido Fumar, o disco lançado por Roberto Carlos em 1964, marcou um momento significativo em sua carreira. Neste álbum, o cantor abandonou a Bossa Nova e se consagrou como o "Elvis Presley brasileiro", adotando um estilo de Rock and Roll.
A Faixa Título, também chamada de "É Proibido Fumar", foi um grande sucesso e estabeleceu Roberto Carlos como um ídolo da juventude. A composição contou com a parceria de Erasmo Carlos, mostrando a colaboração entre os dois artistas.
A letra da música apresenta várias interpretações ambíguas, o que contribuiu para sua popularidade. A mensagem sobre a proibição de fumar pode ser interpretada como uma metáfora para outros comportamentos inadequados na sociedade, despertando reflexões e debates.
Além disso, "É Proibido Fumar" marcou a transição de Roberto Carlos para um lado mais dançante, deixando para trás o estilo mais melódico da Bossa Nova. Essa mudança de estilo mostrou a versatilidade do cantor e sua capacidade de se adaptar às tendências musicais da época.
A faixa também é considerada importante no repertório de Roberto Carlos, pois marcou o início de sua liderança na Jovem Guarda e contribuiu para a consolidação de sua carreira como um dos maiores cantores do Brasil. "É Proibido Fumar" conquistou o público de norte a sul do país, abrindo caminho para o sucesso de outros hits do cantor.
Um Leão Está Solto nas Ruas
"Um Leão Está Solto nas Ruas" é uma composição de Roberto Carlos e Erasmo Carlos presente no disco "É PROIBIDO FUMAR". A música faz parte do repertório da Jovem Guarda, movimento musical que marcou a juventude brasileira nos anos 60.
A letra da música retrata a rebeldia e a agitação da juventude da época, representada pelo leão solto nas ruas. Essa canção teve um grande impacto na Jovem Guarda, pois capturou o espírito de rebeldia e liberdade que os jovens estavam buscando naquela época.
Além disso, "Um Leão Está Solto nas Ruas" contribuiu para o reconhecimento de Roberto Carlos como compositor e produtor. Essa música mostrou sua habilidade em criar melodias cativantes e letras que falavam diretamente com o público jovem.
Roberto Carlos sempre cantou "Um Leão Está Solto nas Ruas" em seu repertório ao longo de sua carreira. A música se tornou um clássico do cantor, sendo constantemente lembrada pelo público e considerada uma das suas grandes obras.
Rosinha
Em "É PROIBIDO FUMAR", encontramos a música "Rosinha". Apesar de ser a menor letra do repertório de Roberto Carlos, com apenas 155 letras, ela traz consigo simplicidade e charme.
A letra de "Rosinha" fala sobre o desejo de ter uma pessoa chamada Rosinha ao lado, expressando os sentimentos de um amor romântico. Mesmo sendo uma música curta, ela transmite uma mensagem de forma direta e cativante.
Curiosamente, a dupla responsável pela composição de "Rosinha" é Osvaldo ao Dia e Julinho. No entanto, pouco se sabe sobre o paradeiro desses compositores, o que desperta reflexões sobre o que aconteceu com suas carreiras e se continuaram no ramo musical.
Ao analisar a letra de "Rosinha" e sua simplicidade, podemos perceber como Roberto Carlos conseguia transmitir emoção mesmo em músicas mais curtas. Essa habilidade de criar melodias cativantes e letras significativas foi uma das características que o tornaram um dos maiores cantores do Brasil.
Apesar do mistério que envolve os compositores de "Rosinha", podemos apreciar a beleza dessa pequena canção e sua importância no repertório de Roberto Carlos. Ela é mais uma prova do talento e versatilidade desse ícone da música brasileira.
Broto do Jacaré
Pronto do Jacaré é uma das faixas presentes no disco "É PROIBIDO FUMAR" de Roberto Carlos, lançado em 1964. Essa música é um exemplo da fase da "Surf Music" do cantor, que trouxe influências do estilo de música popular nos anos 60, influenciada pela cultura do Surf.
A composição de Bronto do Jacaré foi feita por Roberto Carlos e Erasmo Carlos, mostrando a parceria entre os dois artistas. A música traz uma atmosfera descontraída e dançante, com uma melodia cativante e ritmo contagiante.
Na época, a música Bronto do Jacaré também fez muito sucesso, conquistando o público com sua vibe praiana e letras divertidas. Ela faz parte do repertório de Roberto Carlos até hoje, sendo lembrada como um dos grandes sucessos de sua carreira.
A fase da Surf Music de Roberto Carlos marcou sua transição do estilo Bossa Nova para um som mais dançante e animado. Com essa mudança, o cantor mostrou sua versatilidade e capacidade de se adaptar às tendências musicais da época.
Bronto do Jacaré é um exemplo dessa fase, trazendo uma sonoridade única e contagiante. Essa música representa a energia jovial de Roberto Carlos na época e contribuiu para a consolidação de sua carreira como um dos maiores cantores do Brasil.
Jura-me
Na faixa "Jura-me", presente no álbum "É PROIBIDO FUMAR", Roberto Carlos conta com a composição de Jovem Santos. Jovem Santos, além de ser um talentoso guitarrista, também demonstra suas habilidades como compositor.
A participação de Jovem Santos na gravação de "Jura-me" acrescenta um toque especial à faixa, com seu estilo único de tocar guitarra. Sua contribuição musical é evidente, elevando ainda mais a qualidade da música.
Ao ser reconhecido como compositor, Jovem Santos recebe o merecido reconhecimento por seu talento artístico. Sua parceria com Roberto Carlos mostra a confiança do cantor em seu trabalho e a importância que ele atribui às suas composições.
"Jura-me" é uma faixa de grande importância no álbum "É PROIBIDO FUMAR". Sua melodia cativante e letras significativas destacam-se, reforçando a versatilidade de Roberto Carlos como intérprete e a qualidade do trabalho de Jovem Santos como compositor.
Essa música, assim como outras do álbum, contribui para a consolidação da carreira de Roberto Carlos como um dos maiores cantores do Brasil. "Jura-me" é mais uma prova do talento e da influência de Roberto Carlos no cenário musical brasileiro.
Helena dos Santos
A descoberta de Helena dos Santos por Roberto Carlos foi um acontecimento marcante na carreira do cantor. Helena, uma empregada doméstica e viúva com muitos filhos, se aproximou de Roberto e apresentou suas composições. Impressionado com o talento de Helena, Roberto passou a gravar suas músicas.
Helena dos Santos se tornou uma importante compositora para Roberto Carlos, sendo considerada por ele como um verdadeiro talismã. Suas músicas, como "Meu grande bem", se destacou no álbum "É PROIBIDO FUMAR" e ganharam sucesso nacional.
A relação entre Roberto Carlos e as músicas de Helena dos Santos foi de grande cumplicidade artística. Roberto viu nas composições de Helena uma forma de expressar seus sentimentos e conquistar ainda mais o público.
O impacto da faixa de Helena dos Santos, presente no álbum "É PROIBIDO FUMAR", foi significativo. Suas músicas trouxeram uma sensibilidade única ao disco, enriquecendo o repertório de Roberto Carlos e conquistando o coração dos fãs.
Com a colaboração de Helena dos Santos, Roberto Carlos mostrou sua versatilidade como intérprete e sua capacidade de se adaptar a diferentes estilos musicais. A presença das músicas de Helena no álbum contribuiu para a consolidação de Roberto Carlos como um dos maiores cantores do Brasil.
O Calhambeque
A faixa "O Calhambeque" é um dos destaques do álbum "É PROIBIDO FUMAR" de Roberto Carlos. Essa música, composta por Erasmo Carlos, teve duas versões, uma gravada apenas por Erasmo e outra gravada por Roberto Carlos.
A versão só de Erasmo apresenta um estilo mais Rock 'n' Roll, com uma pegada mais pesada e dançante. Já a versão de Roberto Carlos traz uma interpretação mais suave, com uma melodia cativante e letras marcantes.
O Calhambeque se destacou como o segundo sucesso do disco, logo após "É Proibido Fumar". A música conta a história de alguém que quer consertar seu calhambeque antigo, mostrando o carinho e os cuidados que o personagem tem com seu carro.
Essa música é considerada um clássico do repertório de Roberto Carlos, sendo constantemente lembrada pelos fãs e tocada em seus shows. O Calhambeque é uma representação do talento e da versatilidade do cantor, mostrando sua capacidade de interpretar diferentes estilos musicais.
Ao ouvir O Calhambeque, podemos sentir a energia contagiante da música e a nostalgia de uma época em que os carros antigos eram símbolos de liberdade e diversão. Essa faixa é mais um exemplo do talento de Roberto Carlos e de sua influência no cenário musical brasileiro.
Minha História de Amor
Uma das faixas do álbum "É PROIBIDO FUMAR" que merece destaque é "Minha História de Amor", composta por José Messias. José Messias foi um radialista que teve uma relação próxima com Roberto Carlos ao longo de sua carreira.
A música "Minha História de Amor" mostra a importância da parceria entre José Messias e Roberto Carlos. Essa música em particular reflete a admiração e o apoio de José Messias ao cantor, e é uma prova do talento de ambos.
José Messias foi um dos jurados do programa de televisão de Flávio Cavalcanti e também trabalhou com Silvio Santos. Sua contribuição para a música de Roberto Carlos foi significativa, sendo responsável por várias composições de sucesso.
"Minha História de Amor" é uma faixa que mostra a sensibilidade e a habilidade de José Messias como compositor. A letra da música fala sobre amor e desilusão, trazendo emoção e profundidade à melodia.
O reconhecimento do trabalho de José Messias é evidente nessa faixa, que se tornou um dos destaques do álbum. Sua parceria com Roberto Carlos foi fundamental para o sucesso do disco e para a consolidação da carreira do cantor como um dos maiores do Brasil.
Nasci para Chorar
A faixa "Nasci para Chorar" é uma das músicas presentes no álbum "É PROIBIDO FUMAR" de Roberto Carlos. Essa música, gravada posteriormente por Raimundo Fagner, apresenta uma versão pessimista em relação à vida.
A letra de "Nasci para Chorar" retrata a vida do protagonista, que anda pelo mundo com desgostos profundos e poucas lembranças felizes. A música transmite uma sensação de tristeza e pessimismo, destacando-se pela melancolia de sua melodia e letras.
Apesar de seu tom melancólico, "Nasci para Chorar" é uma das músicas mais emblemáticas do álbum. A interpretação de Roberto Carlos e Erasmo Carlos traz uma carga emocional intensa, transmitindo a dor e a angústia do protagonista.
Raimundo Fagner gravou uma versão de "Nasci para Chorar" em 1970, trazendo sua interpretação única para a música. A voz característica de Fagner e sua capacidade de transmitir emoção adicionaram uma nova dimensão à faixa.
Ao ouvir "Nasci para Chorar", somos levados a refletir sobre o significado da música e a nos conectar com as emoções apresentadas. A faixa nos convida a explorar os sentimentos mais profundos e a encontrar conforto na expressão artística.
Apesar de sua natureza melancólica, "Nasci para Chorar" é mais uma prova do talento de Roberto Carlos e de sua capacidade de transmitir emoção através de sua música. Essa faixa contribui para a riqueza e diversidade do álbum "É PROIBIDO FUMAR".
Final e Considerações Finais
A importância do disco "É PROIBIDO FUMAR" na carreira de Roberto Carlos foi fundamental. Com esse álbum, o cantor abandonou definitivamente a Bossa Nova e se estabeleceu como o "Elvis Presley brasileiro", adotando o estilo Rock and Roll. Isso marcou um momento significativo em sua carreira, tornando seu nome conhecido em todo o país.
O crescimento artístico de Roberto Carlos após o lançamento do disco foi notável. Ele conquistou o público de norte a sul do Brasil, se tornando um ídolo da juventude. A Faixa Título, "É Proibido Fumar", foi um grande sucesso e estabeleceu Roberto Carlos como um dos maiores cantores do país.
Além disso, o álbum contribuiu para o surgimento de outros sucessos na carreira de Roberto Carlos. Músicas como "Um Leão Está Solto nas Ruas", "Rosinha", "Pronto do Jacaré", "Jura me", "Talismã", "O Calhambeque", "Minha História de Amor" e "Nasci para Chorar" se destacaram e se tornaram clássicos do repertório do cantor.
O papel de "É PROIBIDO FUMAR" na consolidação de Roberto Carlos como líder da Jovem Guarda também é notável. Esse disco abriu caminho para o sucesso do cantor no programa de televisão e na cena musical da época. Roberto Carlos se tornou um ícone da juventude brasileira e um dos maiores cantores do Brasil.
Perguntas Frequentes (FAQ)
Qual foi o maior sucesso do disco É PROIBIDO FUMAR?
O maior sucesso do disco É PROIBIDO FUMAR foi a Faixa Título, também chamada de "É Proibido Fumar". Essa música se tornou um grande sucesso e estabeleceu Roberto Carlos como um ídolo da juventude.
Quantas músicas Roberto Carlos gravou desde o início de sua carreira?
Roberto Carlos gravou um total de 10 músicas desde o início de sua carreira até o lançamento do disco É PROIBIDO FUMAR.
Quantas versões de O Calhambeque foram gravadas?
Foram gravadas duas versões de O Calhambeque. Uma versão foi gravada apenas por Erasmo Carlos e outra versão foi gravada por Roberto Carlos.
Quem são os compositores da música Rosinha?
Os compositores da música Rosinha são Osvaldo ao Dia e Julinho.
Quais foram os sucessos seguintes ao lançamento do disco?
Após o lançamento do disco É PROIBIDO FUMAR, Roberto Carlos teve outros sucessos como "Um Leão Está Solto nas Ruas", "Pronto do Jacaré", "Jura me", "Talismã", "Minha História de Amor" e "Nasci para Chorar".